(Foto: Marcelo Vidal/CearaSC)

O número estampado nas costas da camisa de um atleta de futebol carrega vários significados. Posição por posição, ao longo da história do esporte mais popular do planeta, a numeração foi ganhando vida própria e formando ídolos ao redor do mundo.

A história conta que os números foram adicionados nas camisas dos jogadores de futebol pela primeira vez em 1928, e aconteceu na Inglaterra, nas partidas entre Sheffield x Arsenal e Chelsea x Swansea.

O padrão adotado de numerar as camisas seguiu na disposição da defesa para o ataque, os números foram distribuídos em ordem crescente e da direita para a esquerda.

No Ceará, ao longo de sua história, alguns números são mais representativos junto à Nação Alvinegra, como o 9, usado pelo maior artilheiro do clube, Gildo Fernandes, e o 11, utilizado pelo Carrasco Sérgio Alves em suas passagens por Porangabuçu.

Desde a temporada 2016, o clube adota o método de numeração fixa, o que possibilita aos atletas escolherem a sua numeração de acordo com a sua preferência, e aí aparecem várias situações distintas, que vão desde a afinidade com o número escolhido, homenagens aos familiares e ídolos do futebol, superstição e referências bíblicas.

Confira abaixo, posição por posição, o motivo da escolha dos números pelos jogadores do Alvinegro.

GOLEIROS

João Ricardo (1) – O goleiro usa o número por ser um padrão da posição e por identificação.
Richard (91) – O número escolhido é em alusão ao seu ano de nascimento, 1991.
Vinicius Machado (50) – Utilizou o número em sua primeira partida como atleta profissional e adotou desde então.
André Luiz (67) – Em referência ao ano de nascimentos de seus pais, 1967.

ZAGUEIROS

Messias (3) – Atleta escolheu o número por identificação.
Luiz Otávio (13) - O zagueiro usa a numeração em homenagem a Zagallo, ex-futebolista brasileiro e técnico da Seleção, que tem declaradamente superstição com o número 13.
Gabriel Lacerda (15) – O número é em alusão à data de nascimento de seu pai.
Lucas Ribeiro (14) – Adotou o número após a utilização em seu primeiro jogo como atleta profissional.
Marcos Victor (44) – O zagueiro tem um carinho especial pelo número 4.

LATERAIS

Nino Paraíba (2) – Usa o número ao longo de sua carreira.
Buiú (27) – Escolheu o número por ser a data de seu nascimento e casamento.
Michel Macedo (88) – O número escolhido é em alusão ao ano de nascimento de sua esposa Andressa, nascida em 1988.
Bruno Pacheco (6) – Desde o começo da carreira, o atleta joga com essa numeração.
Victor Luís (33) – O lateral usa, segundo ele, em referência a idade de Cristo.
Kelvyn (70) – Primeiro número utilizado como atleta profissional.

VOLANTES

William Oliveira (5) – Padrão da posição.
Richardson (7) -  Utiliza a numeração em alusão ao seu lado cristão. Segundo o atleta, é um número que Deus sempre usa para avisar bênçãos ao seu povo.
Fernando Sobral (8) – Usou durante sua carreira e adotou no clube em homenagem ao seu ex-companheiro e ídolo Alvinegro, Ricardinho.
Marlon (19) – Dia do nascimento de sua filha, Antonella.
Geovane (21) – Em alusão ao dia de seu aniversário e da sua esposa, Giovanna.
Richard (25) – A soma dos números faz referência ao número da Transformação, descrito na Bíblia. É a primeira manifestação do homem para conhecer as coisas do Espírito, as coisas de Deus, a Criação.

MEIAS

Vina (29) – Utilizada na carreira desde a temporada 2015, quando atuava pelo Fluminense.
Lima (45) – Usou em seu primeiro jogo como atleta profissional, no Grêmio, e adotou desde sua chegada ao Ceará, em 2017.
Léo Rafael (80) – O meia é fã do ex-jogador Ronaldinho Gáucho, e utiliza o número em menção ao número usado por seu ídolo quando jogava pelo Milan.

ATACANTES

Jael (9) – O atleta tem identificação com o número e usa ao longo de sua carreira.
Mendoza (10) – O atleta gosta do número e adotou em várias equipes que defendeu.
Erick (11) – O atacante se disse identificado com o número e adotou para esta temporada no Alvinegro.
Jacaré (40) – Usa por gosto pessoal.
Zé Roberto (63) – Em referência ao ano de nascimento de seu pai, no ano de 1963.
Cléber (89) – O atacante tem identificação com os números.
Gabriel Santos (90) – O jogador se idetifica com o numeral 9.
Iury Castilho (99) – O atleta se identifica com a numeração e adotou no Ceará. 

Abreu Neto - Departamento de Comunicação CSC