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O Ceará Sporting Club comunica e lamenta, com profundo pesar, a morte de Tarcísio Sardinha, professor, compositor, produtor e multi-instrumentista. Torcedor ilustre do Ceará, o músico, que estava internado desde janeiro em um hospital da Capital, nos deixou na manhã dessa segunda-feira, 25, aos 58 anos.

Em nome dos presidentes da Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo, Robinson de Castro e Evandro Leitão, o clube se solidariza com familiares, amigos e admiradores nesse momento de consternação. Sardinha, figura tarimbada nas rodas de samba e choro da capital cearense, teve seu primeiro álbum lançado em 1999 – o “Brasileirando”.

Nascido em berço de músicos, começou os estudos ainda criança. Logo cedo, já se apresentava de rodas de choro. O apelido veio no fim dos anos 1980, em homenagem ao grande violinista Aníbal Augusto Sardinha. Com trajetória extensa de apresentações e aulas, Tarcísio Sardinha deixa um legado de valor inestimado na formação de várias gerações de músicos.

Dividindo palco com artistas como Belchior, Yamandu Costa, Ednardo, Dominguinhos e Fagner, o músico teve mais de 40 anos de carreira, sendo reconhecido por dominar e transitar nas cenas de vários gêneros musicais. Como diretor musical, orquestrou shows de Waldick Soriano, Zeca Baleiro Fausto Nilo e Falcão. Sem dúvida, uma grande perda para a música brasileira.

Como forma de homenagem póstuma, o clube solicitou inclusão de Tarcisio Sardinha no minuto de silêncio antes do apito inicial da partida entre Ceará e RedBull Bragantino (sábado, 30, 16h30, Arena Castelão).