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25/06/2020 - CEARÁ SPORTING CLUB

Atenção para fator psicossocial é importante para evolução mental e física de atletas

Com a chegada da pandemia de covid-19 e todas as implicações decorrentes do surto do novo coronavírus no mundo, muita coisa mudou. No futebol, a paralisação de competições já passa do terceiro mês. No Ceará, foram 76 dias sem possibilidade de treinos presenciais.

Em situação de confinamento e distanciamento social, prerrogativas de segurança para minimização de chances de contágio da doença, é preciso redobrar os cuidados com a saúde física, e, sobretudo, mental.

Durante o momento de quarentena e agora, após a volta das atividades em Porangabuçu, atletas, comissão técnica e familiares tiveram auxílio reforçado da assistente social Ana Cláudia Pinheiro. O trabalho, nesse período mais delicado, é na gestão de práticas mais humanizadas.

“Depois dos treinos remotos, nós abríamos um espaço para a interação dos atletas, justamente para amenizar esses impactos causados pelo isolamento social. O distanciamento pode gerar ansiedade e estresse. O acompanhamento social dos jogadores, comissão e família, através de uma escuta especializada, foi muito importante nesse processo”, enfatizou Ana Cláudia.

O trabalho executado objetiva mentes e corpos saudáveis, já que transtornos de ansiedade, estresse e depressão podem ser limitadores à prática bem executada dos treinamentos. Em jogadores, uma estrutura psíquica abalada pode interferir também nos níveis de hormônios como a adrenalina e o cortisol, contribuindo para um desequilíbrio no organismo.

Com isso, sensores de prazer são afetados, inclusive, na execução de atividade física. É importante lembrar que cada atleta responde a esses sentimentos e sintomas de forma diferente. Quem explica isso é Daniele Domingues, psicóloga das categorias de base do Ceará Futsal. O nível de impacto desses transtornos é relativo à estrutura psíquica de cada organismo.

“O trabalho deve ser preventivo também. Atletas com pré-disposição à ansiedade podem perde o ritmo e, consequentemente, o rendimento nos treinos e jogos. Precisamos entender como eles estão lidando com determinada situação, para acharmos um caminho ideal a seguir”, esclarece a psicóloga.

Foi através, também, do serviço social, que o protocolo de segurança criado pelo Clube foi repassado aos familiares. O cuidado para evitar contágio de covid-19 não deve ser apenas nas instalações do CT. A conscientização é necessária de todas as pessoas que convivem com os atletas, comissão e funcionários do Ceará.

“O Ceará já segue medidas rígidas de segurança impostas pelos órgãos de saúde. Mas, antes da volta aos treinos, o próprio Clube também criou um protocolo interno para evitar transmissão da covid-19. Desde então, nós conversamos com as famílias, explicando os cuidados que devem ter também fora do Clube”, esclareceu.

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